
Da desgraça que me abraça acho graça. Cuspo fumaça, engulo cachaça. Solidão m’estilhaça na praça mas nem grita. Me amordaça.
Tosca pirraça!
A taça que pede arruaça. Não há nada que me satisfaça, a não ser amor que descompassa. Aquela couraça que fracassa, ficando só a carcaça.
É essa raça de índole devassa. Depois fica só a argamassa que do portão não passa.
No fim, o sentimento escassa e a visão embaça.
O tempo passa mas não há nada que desfaça essa(e) desgraça.