Em 2017, eu já estava há dois anos em Rádio e TV, e minha vida tinha mudado de rumo completamente.
Tinha pulado da Licenciatura em Teatro, me achado nesse novo curso e feito um punhado de videoclipes e minidocs com minha câmera recém-comprada.
Até que fiz uma entrevista tão prática e engraçada que nunca vou esquecer.
Em 2017, eu já estava há dois anos em Rádio e TV, e minha vida tinha mudado de rumo completamente.
Tinha pulado da Licenciatura em Teatro, me achado nesse novo curso e feito um punhado de videoclipes e minidocs com minha câmera recém-comprada.
Até que fiz uma entrevista tão prática e engraçada que nunca vou esquecer.
Era sexta-feira.
Nem lembro quem me mandou a vaga, mas fui para a entrevista numa empresa que já tinha ouvido falar, só não fazia a mínima ideia de que ficava em João Pessoa.
Cheguei alguns minutos antes — em entrevista de emprego, pelo menos, né! — até que Daslei e Simão entraram, colocaram meu currículo na mesa e abriram meu site no telão ao lado.
Perguntaram se eu usava Adobe.
— Sim, suíte completa.
Eles abriram meu site na página da Waffle House.
— Foi tu que fez isso tudo? Pauta, captura, edição?
— Sim.
— Cadê o microfone?
— Não teve microfone, foi gravado com um celular. Tá em cima da mesa, escondido logo abaixo do quadro.
— Blz. A gente entra em contato. 👍🏾
Acho que a entrevista não durou nem 10 minutos.
Saí pensando: “Pô, deve ser muita gente, né? Eles não devem ter muito tempo pra ver cada um direito, de boas.”
Voltei pra Jaguaribe e não deu nem tempo de entrar em casa.
Quando abri a grade, o telefone tocou.
— Ei, tu pode vir na segunda já?
E foi assim que minha jornada no audiovisual profissional começou.